quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

The food tasting

Hoje, caminhamos até à escola por volta das seis da tarde, aqui, já noite cerrada à muito tempo. A associação havia preparado uma food tasting. Numa das imensas salas da Universidade fomos encontrar uma mesa preparada, ali existiam diversos alimentos que podemos encontrar no supermercado e que são característicos da Suécia. Confesso que fui bastante entusiasmada para o encontro, conhecer a gastronomia dos diversos países é algo me agrada bastante, mas quando comecei a ver o que nos estava a ser apresentado, no fundo não era comida tradicional mas sim produtos de consumo alimentar típicos suecos.
Enjoy Your Meal
Apresentação dos produtos Suécos, esta era a melhor parte da mesa, os doces. O chocolate Suéco é delicioso. Mas como eles têm a mania do nacionalismo,
até as bochas Maria (feitas por eles) nos deram a provar.
Aqui nestes copinhos o que parece ser sumo, é sopa de fruta muito aperciada por eles. No pacote que parece de leite é iogurte natural liquido, por eles tomado ao pequeno almoço.
Aqui os pikles e os molhos também são uma constante.
No frasco de vidro tinha peixe, um peixe bastante invulgar e cujo sabor era péssimo e inexplicavel. Aqui também se podem ver as famosas almondegas Suécas (que só consegui comer acompanhadas de compota, pois o sabor mais uma vez era... nem sei como descrever). A tipica salsicha no prato da direita e à esqueda fatias de figado (nem vou comentar bahhh).
O que parece bacalhau com natas é cheese cake sueca, mas tem um sabor intenso a amendoa (era o que eu esperava gostar, mas no fim....) Aqui temos queijo fresco, que não tem qualquer sabor, manteiga, queijo de barrar, pão negro suéco (com um sabor bastante agradável).
No canto inferior esquerdo as famosas tostas suecas, muito saborosas e as compotas.
Também haviam dois tubos de caviar (bahhhhhhhhhhhhh), mas não dá para ver muito bem na fotografia.
Bom apetite meninas...
Tentei tirar o maior proveito da minha refeição, mas confesso que não consegui... Os doces foram a minha salvação!!!

Malditos Paparatzi... mas a comida era terrivel!!

domingo, 25 de janeiro de 2009

Há dias e dias...

Até agora, as nossas caminhadas até à escola levavam-nos a algumas reuniões com coordenadores e professores. Esta semana foi diferente, já começaram as aulas a rotina e os horários para cumprir. Na terça-feira tive a primeira aula de Intercultural Studies: Indigenous Peoples, esta é uma cadeira que demonstra ser de grande interesse, para além de algumas visitas de estudo que iremos realizar, iremos abordar alguns conceitos de interculturalidade e povos indígenas. Temos também trabalhos de grupo, em que o melhor foi termos de ficar misturados consoante o nosso país, para que haja uma maior partilha e uma maior riqueza e diversidade cultural. A disciplina de Parenting around the world, foi uma surpresa para mim. Esta é uma cadeira feita à distância via Internet e toda com base na leitura e discussão de um livro. Mais uma vez, uma cadeira interessantíssima que irá abordar temas bastante actuais na nossa sociedade. Para esta cadeira tive que comprar o livro “Multicultural Psychology- understanding our diverse communites”, quem estiver interessado pode dar uma espreitadela na internet. Quanto ás aulas de sueco, estas também já começaram, confesso que não me tornei fã. É uma língua que não é fácil, e para nós portugueses a pronuncia é muito difícil. Mas já aprendi algumas frases como: Jag heter Raquel Jag är fran Portugal ach Jag bar i Mafra – Eu sou de Portugal e vivo em Mafra Jag studerar pedagogik for döva – Eu estudo educação para crianças surdas. Mas o melhor acontecimento da semana, foi na quinta-feira de manhã. Eram oito e dez quando eu a Magas e a Sofia saímos de casa e pedalamos em direcção à escola, tínhamos encontro marcado com a coordenadora ás oito e meia. Getzi, a coordenadora aguardava-nos no seu gabinete para partirmos então até Vänersborg, uma pequena cidade que fica situada à beira do maior lago Sueco. É em Vänerborg que se situa uma das 5 escolas existentes para surdos, esta, acolhe crianças do pré-escolar ao 10º ano e a língua gestual é uma constante. Nesta escola, todos têm formação em língua gestual, desde a senhora que trabalha na recepção às senhoras que trabalham na cozinha do restaurante. Fiquei realmente entusiasmada com tudo o que vi, com tudo o que é proporcionado a estas crianças e adolescentes. A escola é enorme, tem dormitórios (os quais ainda não visitámos), salas de aula, de artes plásticas, biblioteca, salas de computadores, salas de físico-química e biologia (onde eles fazem experiencias), a sala das cozinhas onde aprendem a cozinhar, carpintaria, sala de tecelagem, restaurante… esta escola é um verdadeiro mundo. Mas o que mais me impressionou foi a aula de dança, aí até as lágrimas me vieram aos olhos. É inexplicável o que senti, mas a vontade era de não sair mais dali. Tivemos cerca de duas horas na escola, conhecemos os espaços vimos algumas crianças e tomemos conhecimento da história desta instituição. Agora é só esperar que comece a prática, confesso que estou ansiosa.

O carrinho da Universidade que nos levou até Vänersborg

Vänerskolan em Vänersborg

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Parabéns Lili

Nestes dias especiais, é difícil estarmos longe dos que mais gostamos. Eu sei disse, acho que todos sabemos, o apoio entre amigos e colegas é fundamental nesta altura e acho que esta camaradagem que temos vindo a criar que devemos manter. Crary portuguese em tudo e para tudo, ou então não seriamos as 5 na Suécia ah ah ah. Depois, existem pessoas com quem nos identificamos e a quem nos afeiçoamos mais. Lili, é só para dizer que estou aqui, e como já te escrevi pode não ser de sempre mas agora é muito especial. Parabéns petter pan, que a viagem continue assim, ainda vamos escrever um livro.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

First swedish snow ball fight!

Domingo, saí de casa para ir jantar a casa das meninas e depois jogar poker (aliás ver jogar) com o pessoal inglês e holandês. Qual não foi o meu espanto ao sair de casa que estava tudo branco, e do céu caíam suaves flocos de neve. Corri para o prédio da Sofia, marquei o código, entrei e corri para o andar dela – Sofia anda, está a nevar. Chamei também a Catarina e a Margarida, passados uns minutos estávamos nós na rua a brincar na neve e a tirar fotografias. Parecíamos umas crianças, mas a neve não é comum para nós então, tentámos aproveita-la.

E como diria a Catarina... Opá tão fofinho...

Depois do jantar subimos até ao sétimo andar, estava lá algum pessoal a jogar poker com massa (não percebi como se joga). Fiquei na conversa e fazer troca de fotos, até que fui à varanda e mandei uma bola de neve contra o vidro e o Adrian o holandês disse, daqui a pouco descemos e fazemos guerra de neve. Entre telefonemas e combinações, passado pouco tempo estávamos na rua a corrir, rir e a atirar bolas de neve. Foi mesmo lindo…

E já começou...

Pareciamos umas crianças... A litle snow man Nós...

James and me

The End

Nada como o fim de semana...

Chegou o fim-de-semana e com ele as festas, e porque a vida não pode ser só estudar, aproveitámos estes dias para socializar, conhecer a noite da cidade e a ir a mais uma festa de Erasmus (e que festa esta…) Na sexta-feira, foi a festa de anos do Boris “The Boris’s Party”, o meu vizinho do lado que nos primeiros dias me cedeu a internet (muito simpático), este é o típico francês a falar inglês, carrega tanto nos RR, mesmo engraçado. A festa prolongou-se até ás 4 da manhã e foi de grande convívio, conhecemos os Erasmus que já cá estão desde o primeiro semestre e divertimo-nos muito. Venham mais festarolas destas, ah ah ah

Boris and German Girl

Boris's Party
Alex and me

Alex is my neighbor too, but is a special neighbor…

Mattew, Selly, Hiddo and me

No sábado, combinámos com alguns colegas Erasmus (Ingleses, Holandeses, Espanhois, Franceses, Alemães um Dinamarquês e um Eslovaco) irmos até a uma discoteca. A noite foi bastante agradável e divertida, o pior foram os oito euros que paguei de entrada sem direito a bebida ah ah ah. Divertimo-nos mesmo muito, mais uma vez o convivo com outros Erasmus foi o melhor.

Mattew's house, before the party

Atenção, as garrafas não são todas nossas... =)

Pois, esta bebida não tem quase alcool, era o mais barato

As Portuguesas não precisam de alcool, elas fazem a festa :P

Mhuaaaa

Só rir.....

E como diriam os Erasmus Ingleses: Crasy portuguese

Mattew and me (açoriana é o teu irmão)

Epá este Holandes é um querido, parece meu guarda-costas...

Mãe esta é para ti!!!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Uma festa à maneira dos Erasmus na Suécia

Aqui as festas começam ás oito da noite, e cada pessoa leva a sua bebida. A festa de quarta-feira foi na casa de umas alemãs que estão também em Erasmus mas não vivem aqui nos prédios dos estudantes. A festa devia ser mais chamada um encontro de erasmus pois foi isso que acabou por ser, ficamos todos sentados na sala na conversa e a beber cerveja (que tem só 2% de álcool). Acabou por ser uma noite diferente, de convívio onde houve muita risada por causa do dead people, e onde ficaram muito interessados em aprender alguns gestos. Até eu que não gosto de cerveja, aqui acabei por beber, bem melhores que as cervejas portuguesas, No principio foi difícil acompanhar as conversas, era muito inglês é muito rápido, muitas vezes essa a risada total e eu não percebia porquê, mas depois de me ambientar e de ouvir tanto foi só bla bla bla. Comecei também a construir torres com as latas de cerveja, e o pessoal começou a aderir, foi muito engraçado e começaram todos a entrar na brincadeira e a dar as suas latas de cerveja para a construção das torres. Estas festas são realmente importantes para o convívio, troca de experiencias e interesses. Hoje sexta-feira há outra, e eu, lá estarei.

Festarola à moda dos Erasmus

Entre ingleses, alemaes, holandeses, espanhois, eslovacos e franceses lá estavamos nós. O inicio das minhas construções de latas

A maior torre da noite ( sim porque ia caindo e nós iamos fazendo novamente)

Sempre me disseram - Quando entreres para a faculdade vais começar a gostar de cerveja.

Afinal, foi preciso vir para tão longe para até lhe achar uma certa piada, ah ah ah

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Aprender com os erros, uma aventura na lavandaria!

Eram 9:00m da manhã quando saí de casa para ir lavar a minha roupa. Caminhei até à lavandaria com os olhos ainda meio fechados, pois só conseguimos reservar a lavandaria no horário da 7:00 ás 11:00, existem também os horários das 11:00 ás 15:00, das 15:00 ás 19:00 e das 19:00 ás 23:00. Pelo que temos visto aqui é tudo muito organizado, quanto à lavandaria, pudemos utilizá-la oito vezes por mês, por isso optámos juntar-nos duas a duas e ter direito a dezasseis lavagens, isto excepto a Magas que tem quantidades industriais de roupa para lavar. Cada sala da lavandaria tem duas máquinas de lavar roupa e duas de secar, uma igual às nossas em Portugal mas tamanho XXL e outra que parece um frigorífico, mas que em vez de arrefecer aquece. A lavandaria funciona com uma chapas magnética para abrir as portas e para marcar os dias de utilização, é claro que as instruções, marcações e tudo mais são feitas em sueco, o que torna tudo muita mais fácil ah ah ah. Mas como estava a contar, saí de casa com o intuito de lavar e secar a minha roupa e vir para casa. Pusemos a roupa a lavar, dividimos entre as duas máquinas, bem, todos aqueles procedimentos normais. Quando acabaram as lavagens, a roupa escura estava cheia de detergente, então lavamo-la novamente mas desta vez sem detergente. Colocámos a outra roupa nas duas máquinas de secar e esperamos que a roupa escura acabasse de lavar. Tudo isto e o tempo a passar, quando a máquina parou de lavar eram 10:30, mas nós colocámo-la logo dentro da máquina de secar e ficamos ali na conversa, a ver um esquilo a passear lá fora, o pessoal a passar… quando derrepente ouvimos as máquinas a parar, eram 10:55 e as maquinas bloquearam e nós com a nossa roupa lá dentro. Entrámos em pânico, a porta da máquina grande não abria e estava cheia de roupa que teoricamente não devia ir à máquina. Ficamos ali, não podíamos sair porque as portas trancam sempre que se sai ou entra e só abem com o chip da pessoa que marcou a lavandaria para aquela hora… Ligamos ao Land Lord, este estava em reunião e não nos podia ir salvar, tínhamos um almoço marcado com a Filipa a amiga do avião que tinha ido à escola e iríamos almoçar com ela… Esperámos até que apareceu um rapaz que tinha reservado a sala e quando pôs o seu chip desbloqueou as máquina, ufaaaa… que alivio.
Já me estava a esquecer, também existe um género de máquina de engomar, eu sei que na residência de Setúbal também há uma onde as senhoras passam os lençóis. Pois é, a nossa Sofia foi tentar passar as calças a ferro e acabou por ficar sem botões, a máquina partiu-os todos. Só mesmo nós… nada como esta organização e como diz o outro, só se aprende com os erros, e nada como a primeira vez para fazermos destas coisas. Mas aprendemos a lição, se temos quatro horas para usar a lavandaria, iremos assim que for a nossa hora, nada de ficar na cama até ás 9:00, preguiçosas.
Caminhada matinal até à lavandaria (mesmo ao lado de casa)
A tal máquina em suéco das marcações e de desbloquieo das portas.
A Lavandaria só falta a máquina de passar a ferro que não tirei foto.

Apanhada com a mão na roupa...

Nada como seguir as instruções para por a máquina a lavar

Lili a segurar a porta sa máquina secar que mais parece um frigorifico.

Cá está a nossa roupita na tal máquina, a sorte foi a porta não fechar bem e esta não ficou trancada, ah ah ah.